Trabalhar com vários tipos de alunos é muito interessante, e algo que você só aprende com o tempo, fazendo. Com os pequenos muita técnica e fundamentos, sem esforço demasiado, de forma mais lúdica possível; na formação propriamente dita ( a partir dos 13 até os 17) começa uma cobrança maior, trabalhos englobando a parte física e técnica, começam as cobranças de evolução da parte técnica e física com mais enfase; a partir dos 18 (Juniores) que como diz nosso Treinador Ederson " é o estágio para o profissional" considero que o atleta deva estar pronto (claro que ele ainda evoluirá na parte física e técnica), que o trabalho deva ser passado a ele e que ele execute com o máximo atenção e sem duvidas, já que neste estágio ele deve estar mais próximo possível do que espera-se de um atleta de alto rendimento (profissional). Ainda coloco que tenho observado muitas falhas na parte técnica de atletas já profissionais, e considero sim que os profissionais da área (treinadores, preparadores físicos, treinadores de goleiros) devam corrigir os mesmo, através de trabalhos de fundamentos, não apenas trabalhos de manutenção, como tenho visto em vários profissionais de clubes. A evolução é constante, e portanto, o que não está bom deve ser trabalhado e corrigido, independente de categoria e idade. Ainda temos os atletas amadores (de fim de semana, ex-atletas, etc.), estes que amam o futebol e não vivem dele, mas adoram manter-se em atividade sempre que possível, penso que pode-se desenvolver um trabalho com estes mesclando tudo, a partir das necessidades e possibilidades de cada um (físico-técnicas). Construir um trabalho bem técnico, calcado na parte dos fundamentos, um físico/técnico, para que o treino não torne-se massante ( o aluno trabalha a parte física com contato com os fundamentos, no meu caso goleiros, sempre em contato com a bola e movimentos básicos da posição, já que neste caso trata-se de uma pessoa que busca um condicionamento e um lazer, não sendo um atleta de alto rendimento), e colocar nas rotinas de treinos, alguns trabalhos efetuados por atletas de alto rendimento (goleiros profissionais) com um grau de exigência correspondente a capacidade deste aluno (atleta amador de idade variável). Estas são algumas anotações que fiz e resolvi escrever aqui, com certeza não são verdades definitivas, que ainda possam ser observadas e colocadas muitas outras idéias, que no dia a dia de treinamento com certeza aparecerão. Escrevi com intuito de ajudar alguém que esteja começando, ou que tenha curiosidade apenas de saber sobre a preparação de goleiros, da base ao profissional, e incluindo o treinamento com amadores, desculpe se alguma colocação não ficou muito boa, afinal, não sou escritor, sim preparador de goleiros, um abraço, que Deus abençoe a todos.
Nilson Lummertz
muito bom
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